
História
Desde os tempos mais antigos, o Peyote foi usado por povos indígenas, tais como os Huichol do norte do México e os Navajos no Sudoeste dos Estados Unidos, como uma parte dos rituais religiosos tradicionais. No século XIX, a tradição começou a se espalhar como forma de reviver a espiritualidade nativa e utiliza-se para combater o alcoolismo e outros males sociais. A Native American Church é uma entre diversas organizações religiosas que usam o Peyote como parte de sua prática religiosa.
Ela foi isolada em 1896 e sintetizada em 1919. Uma descrição da utilização do cacto, ou botão de mescal, por índios Kiowa do Novo México foi realizada por Havelock Ellis, em 1898, num artigo intitulado "Mescal: um novo paraíso artificial”.
Seus efeitos psicofisiológicos na mente humana foram descritos como resultantes da ação de uma substância alucinogénia em 1927, por Ernst Spath, que sintetizou o elemento ativo desse cacto, a mescalina, em 1919, publicando em seguida o mais extenso estudo sobre ela "Der Meskalinrausch" (The Mescaline High), em 1927.
Por volta da década de 60 tornou-se popular, impulsionada pela obra de Carlos Castañeda que descreve seu uso entre os índios Yaquis. A obra "Doors of Perception" de Aldous Huxley, 1954, também teve como base os estudos descritivos dos efeitos dessa substância na mente humana.
A utilização indígena, por sua vez, apesar de proibida e combatida pela igreja e governo americano, sofreu contínua expansão até a consolidação e reconhecimento jurídico da Native American Church.